segunda-feira, 29 de setembro de 2008

(sem título)

a dor na barriga aumentava
ninguém retornou minha ligação
quando te vi meu coração gelou
pensei que não ia conseguir
demonstrei uma seriedade inexistente quando minha vontade era de pular em seus braços e rir coma uma criança - afinal, aquela saudade estava indo embora com aquele abraço afável de sempre

estava sem coragem mesmo pra falar
você advinhou
você advinha todos os meus passos - e eu os seus
falei
você calou
falei como um psicopata
seus olhos foram ficando vermelhos
suas mãos tinham vida própria
seus olhos não eram meus

foi para explicar o inexplicável
para dizer o que você já sabia
mas que de qualquer forma precisava ser dito

foi a maneira que encontrei
infantil talvez
talvez a única maneira
se alguém enxergar outra forma pode me ligar, mandar e-mail, scrap, sms... ou até mesmo neste blog que vos fala

será que foi a última vez que nos vimos?
se cuida
tchau! tchau! (mão de amigo)



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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

romântico

românticos não se abraçam - trocam pulsações
românticos não se olham - conversam através da íris
não se beijam - trocam sensações e emoções através dos lábios
e não transam (talvez nem precise) - dividem prazeres

pensa na pessoa amada (idealizada/realizada) a todo momento
faz coisas absurdas para surpreendê-los
liga só pra saber se está tudo bem ou só para delirar ao ouvir a sua fala mansa
se cala para não atrapalhar
e fala só para intimidar
chora até com propaganda
mergulha nas letras de ana carolina
cobra juras
e relembra cada momento em sua compainha
platoniza a vida e refaz a fisionomia do amado em sua mente, nos mínimos detalhes

qualquer beijo é potencial
qualquer olhar é especial
qualquer carícia é sensual
é o amor... fundamental!

talvez eu seja o último
por isso esse vazio
mas se fosse o último estaria condenado à solidão
aliás
sei lá!
talvez o penúltimo
por isso me sinto só no meio de tanta gente
às vezes idiota
procurando o que sobrou da minha espécie

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

comi a sandy

já tem um tempinho
quem pensava que ela casou virgem se estrepou
peguei ela de jeito
ela parecia muito nervosa, mas foi até tranquilo
devagarzinho... ao seu estilo

seus sussurros estão até hoje em meu ouvido
e aquele corpinho bem feitinho... todo encaixado no meu
em todas as posições a fiz gemer
e meus lábios passeavam pelo corpo branco papel
rasgavam sua boca carnuda
e aquela voz me incendiava cada vez mais

sim
comi mesmo
e não foi nenhum prato do subúrbio não
foi a mesma

a própria
ou vocês acham que ela ia aguentar até o casamento?
ali de santa não tem nada - graças a deus!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

decisões

precisam ser tomadas a todo momento
puro ou com gelo, tanto faz!
são elas que fazem nossa vida seguir adiante
tiram aqueles nós na garganta e transformam interrogações em exclamações ou reticências... (adoro reticências. elas dizem tudo sem dizer nada - um dia ainda escreverei sobre elas)
eu, particularmente, prefiro as decisões que levam a um sim.
vou ou não vou? vou!
quero ou não quero? quero!
faço ou não faço? faço!
se arrepender? só do que não fez... (acho que essa é uma verdade absoluta)

não dá pra ficar muito tempo esperando... e aí? vai fazer o que?
é hora de pôr tudo na balança
de ouvir o diabinho e o anjinho que estão querendo levá-los para os seus lados.
se der tempo, compra o conselho de alguém. do primeiro que você vê on line no msn...
o que você acha? você que sabe... não era bem o que eu queria ouvir, mas é a melhor resposta que se dá. afinal, não dá pra ficar se metendo na vida das pessoas... (minha irmã que se estressa quando eu falo isso)

vou encerrar esse post por aqui.
tenho outras coisas pra pensar...
com quem eu não vou falar... com quem eu vou acontecer...
a que horas levanto.
vou me atrasar mesmo...
tomarei minha vitamina tranquilamente...
e que all star eu saio hoje?
tá bom assim?


e você? decidiu o que ao final desse texto?



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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

memory over

ontem à noite fiz algo que me doeu muito.
parece besteira... idiotice, mas me incomodou muito.
ontem à noite eu fui obrigado a apagar momentos da minha vida. alguns até que eu já tinha esquecido.
a minha caixa de entrada estava cheia e eu fui obrigado a apagar algumas mensagens do meu celular.
se eu não apagasse não teria como enviar novas mensagens. não teria novas mensagens. não teria novas histórias.
sim, já fiz isso diversas vezes, mas nunca com tanta intensidade como ontem. todas foram marcantes. todas eram importantes para mim. foi difícil escolher as menos importantes entre muitas importantíssimas.
reli uma por uma. passou um filme na minha cabeça e, enfim, passei horas olhando para aquela telinha. hipnotizado e lerdo.
ria e até me emocionei com algumas.
apaguei apenas cinco mensagens, mas pareceu que apaguei centenas.
que pena!
essas mensagens não irão voltar ao meu celular.
ainda nao existe celular com 5 megas de memória.
ainda terei que fazer isso mais algumas vezes...

mas, vamos lá!
deixar a nossa caixa livre para novos e bons acontecimentos.




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