segunda-feira, 29 de setembro de 2008

(sem título)

a dor na barriga aumentava
ninguém retornou minha ligação
quando te vi meu coração gelou
pensei que não ia conseguir
demonstrei uma seriedade inexistente quando minha vontade era de pular em seus braços e rir coma uma criança - afinal, aquela saudade estava indo embora com aquele abraço afável de sempre

estava sem coragem mesmo pra falar
você advinhou
você advinha todos os meus passos - e eu os seus
falei
você calou
falei como um psicopata
seus olhos foram ficando vermelhos
suas mãos tinham vida própria
seus olhos não eram meus

foi para explicar o inexplicável
para dizer o que você já sabia
mas que de qualquer forma precisava ser dito

foi a maneira que encontrei
infantil talvez
talvez a única maneira
se alguém enxergar outra forma pode me ligar, mandar e-mail, scrap, sms... ou até mesmo neste blog que vos fala

será que foi a última vez que nos vimos?
se cuida
tchau! tchau! (mão de amigo)



>>

8 comentários:

Ricardo Dib disse...

Cara! Fiquei até preocupado com você.
Esse poema é visceral mesmo.

Larissa Santiago disse...

aii geooo!!
fikei deprê now!!

Anônimo disse...

Nos momentos que sabemos o que deve ser feito mas trememos na base é muito ruim; a sua emoção está viva em cada palavra, gostei e me lembrei de algumas cenas de minha vida. É preciso seguir adiante... e guardar cada capítulo da história.

Itaninha disse...

me senti em sua pele...
é triste, mas vc foi apenas humano.

bjs

Carla Araújo disse...

Han??? Que???
Foi profundo hein?!
huahuhauhahua

No coment...

Carla Araújo disse...

Ahhhh, não somos mesmo!!!!!
kkkkkkkkkkk
Beijos*
(resposta do comentário..)

p.s: Tô esperando minha inspiração voltar... kkkk

Anônimo disse...

Agora, postura. Vá caminhando e nao olhe pra trás.
beijos

Nem Li disse...

Go ahead..